quinta-feira, 13 de outubro de 2011

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Realmente foi realizada a Audiência Pública para solucionar as badernas e o som alto nos finais de semana na avenida Curitiba.
Foi de longe um sucesso total, pois o que vimos foram poucas pessoas participando devido ao horário agendado, 16 horas, sendo que o correto deveria ser 20 horas para que a população pudesse participar. Muitos apenas reclamaram mas não deram a solução.
O executivo foi representado pelo prefeito Vladmir da Silva, e pela vice Maria Rita, sendo que a mesma nem teve a palavra, estranho isso, viu.
O Legislativo foi representado pelo Valdir da Fonseca, Osvaldo Marinho, Dolores e Eliana Fuzari. Um assunto tão importante como esse, e os demais vereadores não deram o ar da graça no recinto, tal como: Carlos da creche, Roque, Eduardo Pioneiro, Anisinho e Tancredo.
O Conselho Tutelar, mais uma vez, foi representado unicamente pelo Sr. João. É uma pena que os demais não se fizeram presentes, pois o assunto envolve e muito os mais jovens, principalmente no que diz bebidas, cigarros e outros mais.
O Conselho da Saúde foi representado pela Elivânia, do meio ambiente pela Cida Suity e do Conselho da Segurança, o Sérgio Loni (peixe).
Relativo às igrejas, tanto católica quanto evangélica, não apareceu ninguém, nem padres e nem pastores. A ACIP também não mandou nenhum diretor ou representante.
Fica dificil desse jeito, todos metem a boca, xingam, reclamam, e quando tem uma audiência pública para achar soluções, a maioria das entidades não participam e os que participam tentam maquiar os problemas alegando que essa baderna acontece em todos os lugares, e blá blá blá.
Representando os moradores, essas sim muito revoltadas e com razão, discursaram as senhoras Vera e Nilzéia. Ambas tiveram as mesmas reclamações, pois não aguentam mais as badernas que estão fazendo nas redondezas da Avenida Curitiba, e que está cada vez pior a educação desse juventude por conta do som alto dos carros, principalmente de jovens que vem de Maringá.
Depois que abriu uma boate, ou bar, ou lanchonete, não sabemos direito ainda devido a não ter alvará de licença para funcionar, as coisas pioram ainda mais, se é que ainda tem jeito de piorar.
São jovens que não respeitam o direito de descanso dos moradores, com som muito alto, muitas rizadinhas em plena madrugada, sem contar banheiros a céu aberto nas frentes de suas casas. Há quem diga que virou até motel ao ar livre.
O Sargento Felipe disse a todos que medidas estão sendo tomadas, a ponto de fazer blitz e muitas multas aos motoristas que ainda insistem na irregularidade.
Cheguei na seguinte conclusão, enquanto todas as entidades não se unirem e não se envolverem, Paiçandu ficará sempre a mercê de aventureiros de outras cidades achando que a cidade é uma cidade sem lei. Como em Maringá a fiscalização é ferrenha, eles buscam lugares donde não tem tanta fiscalização assim.
O Executivo e o Legislativo tem de falar a mesma lingua, e parar de briguinhas que não levam a nada. Precisam exigir do Estado que aumente o efetivo de policiais e que mande mais viaturas para rondas.
É uma pena que em Paiçandu não tenha Guarda Municipal, ajudaria e muito.
Nas 4 ruas paralelas à marginal da rodovia deveriam ser sentido único, alternadamente uma só vai e a debaixo só vem. Seria uma atitude para melhorar o fluxo de veículos, como o estacionamento é liberado para os dois lados, não sobram espaço para o tráfego de dois carros ao mesmo tempo, fazendo com que os jovens e seus jacú-móveis fiquem parados na frente da residência das pessoas que querem descansar.
Paiçandu poderia fazer um convênio com Maringá para trazer para a cidade a Aifu e também a Patrulha do Som, poderia ter mais blitz por conta da lei seca, já que muitos jovens vem de Maringá com seus carros.
A partir do momento que houver uma fiscalização com mais rigor em cima desses bares para não vender bebidas alcólicas para os menores de idade, e o Conselho Tutelar fizer o seu papel, tudo ficará mais fácil.

E pra finalizar, quando fizerem as blitz e os trabalhos em prol da segurança, tem de usar a midia, para afujentar esses jovens que vem na cidade em busca de algazarra.

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